01/02/2021_
Café com Jornalista, com Agência Senado – Em votação secreta, o Democratas se manteve no comando do Senado Federal. Na noite desta segunda-feira (1º), o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 44 anos, foi eleito por seus pares para o comando da Casa pelos próximos dois anos – até o fim de janeiro de 2023. Ele substitui Davi Alcolumbre (DEM-AP).
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O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado |
Eleito com 57 votos, 16 a mais que os 41 necessários, Pacheco venceu na disputa a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21 votos. Ela contou com o apoio dos senadores Major Olimpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS), que retiraram as candidaturas em seu favor.
Apoiado por Alcolumbre, seu padrinho político na disputa, Pacheco contou com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, ao mesmo tempo, do Partido dos Trabalhadores (PT). Como disse uma jornalista que cobre a política em Brasília: "nem a velha política nem a nova política, é a política de sempre".
Pacheco recebeu, ainda, o apoio formal de outros nove partidos: DEM, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros, Rede e Republicanos. Além disso, foi apoiado por parte do MDB, de Simone Tebet. Após ter anunciado o nome dela como candidata, o partido, que tem a maior bancada do Senado, retirou o compromisso e a senadora se lançou como candidata independente.
Em seu primeiro discurso, o novo presidente defendeu a "pacificação das relações políticas e institucionais". Pacheco reafirmou o compromisso com a independência do Senado, embora tenha dito que trabalhará em prol da governabilidade para que reformas e projetos sejam aprovados.
Pacificação
Ao encerrar o mandato à frente da presidência do Senado (e do Congresso), Alcolumbre apontou como destaque de sua gestão a conciliação entre os Poderes da República e a votação recorde de matérias no ano da pandemia. Segundo ele, foi "inesgotável" o esforço para construir consensos.
Entre as medidas de combate aos efeitos da pandemia aprovadas pelo Senado, Alcolumbre citou a criação do auxílio emergencial, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus e o chamado Orçamento de Guerra.
Perfil
Nascido em Porto Velho (RO), Pacheco cresceu em Passos (MG) junto à mãe, Maria Imaculada Soares, que era professora estadual, e aos irmãos. Aos 15, mudou-se para Belo Horizonte (MG), onde concluiu a faculdade de direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e iniciou a carreira.
Especialista em direito penal, ele foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre 2013 e 2015. Além disso, Pacheco foi auditor do Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de Minas Gerais e membro do Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais.
Em 2014, foi eleito deputado federal. Na Câmara dos Deputados, Pacheco presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em 2018, ele foi eleito senador, com 20,49% dos votos de seu estado, Minas Gerais. No Senado, Pacheco foi vice-presidente da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) no biênio 2019-2020.
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