30/01/2021_
Por Richard Zajaczkowski* – Neste nosso belo país do futebol, samba, carnaval, mulheres, bebidas e drogas, estamos ferrados e mal pagos. Notícias na mídia dão conta de que as pessoas – primeiro, grupos prioritários – já estão sendo vacinadas, recebendo a primeira dose. A partir de fevereiro virá a segunda.
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Vacinação em aldeia indígena no Paraná – Foto: Jonathan Campos/AEN |
Para o professor de Vacinologia e Microbiologia Breno Beirão, do Departamento de Patologia Básica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFPR), apesar de elas terem tomado a primeira dose, isso não lhes garante imunidade total, por isso, deverão se ater aos mesmos cuidados de higiene, como desinfetar as mãos com álcool gel, usar máscara e manter a devida distância.
Agora, o mais importante: esse pesquisador afirma que mesmo que tenham tomado a vacina, as pessoas podem transmitir o vírus. Isso significa que, parcialmente, elas estão protegidas, mas, se não tomarem os devidos cuidados, transmitirão o vírus como qualquer outra pessoa contaminada.
Os cientistas alegam que esse vírus é mutagênico, ou seja, ele cria novas cepas para se defender, assim como o faz o vírus da gripe, que não causa grandes problemas à saúde, exceto se as pessoas tiverem histórico de doenças crônicas, como diabetes, pressão alta, obesidade etc, e não tomarem os devidos cuidados como prevenção.
Somente para aclarar as ideias: a catapora (varicela) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada pelo vírus Varicela-Zoster. Segundo especialistas, se não for tratada de forma correta, causará infecções de pele, de ouvido, pneumonia, meningite e até mesmo infecção generalizada. Com doenças, todo cuidado é pouco.
Então, o vírus da catapora só é transmitido para quem nunca a pegou antes ou não tomou a vacina contra essa doença. Quem já foi infectado não pode pegar o vírus novamente, isso porque a vacina produziu anticorpos contra uma nova infecção. No caso do coronavírus isso não acontece, explicam os cientistas e estudiosos.
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Existem informações de pessoas que foram vacinadas e pegaram novamente o vírus. Como isso se explica? É uma nova cepa da doença, dizem os pesquisadores. Por isso, de cepa em cepa vamos despedaçando nossa saúde, uma porque adoramos aglomeração e festas; outra, porque estamos pouco nos lixando com essa pandemia. Assim, cada um tem o destino que merece. Triste realidade.
* Oficial de Justiça – Vara do Trabalho, Richard Zajaczkowski é bacharel em Direito, jornalista graduado e membro do Centro de Letras de Francisco Beltrão (PR). Autor de "Moral da História" (Editora Roma, 148 páginas), entre outros livros.
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