05/05/2020
Os alertas das autoridades de saúde sobre o novo coronavírus (covid-19) geraram, basicamente, dois tipos de atitude dos governantes: ações preventivas para salvar vidas, com o isolamento social sendo adotado, ou a minimização do problema. Como disse o infectologista Atila Iamarino, no programa Roda Viva, não seria preciso convencer ninguém sobre gravidade dessa pandemia, pois o vírus se encarregaria de fazê-lo. E fez.
Em apenas 35 dias, o número de mortes pela covid-19 na América do Sul subiu de 292 para 11.252. Ou seja, entre 30 de março (data do levantamento anterior do Café) e esta segunda (4), os países da região tiveram, juntos, um aumento de impressionantes 3.753%. Uma pá de cal no discurso irresponsável da "gripezinha", apesar dos idiotas de plantão se recusarem a aceitar essa triste realidade.
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Os alertas das autoridades de saúde sobre o novo coronavírus (covid-19) geraram, basicamente, dois tipos de atitude dos governantes: ações preventivas para salvar vidas, com o isolamento social sendo adotado, ou a minimização do problema. Como disse o infectologista Atila Iamarino, no programa Roda Viva, não seria preciso convencer ninguém sobre gravidade dessa pandemia, pois o vírus se encarregaria de fazê-lo. E fez.
Em apenas 35 dias, o número de mortes pela covid-19 na América do Sul subiu de 292 para 11.252. Ou seja, entre 30 de março (data do levantamento anterior do Café) e esta segunda (4), os países da região tiveram, juntos, um aumento de impressionantes 3.753%. Uma pá de cal no discurso irresponsável da "gripezinha", apesar dos idiotas de plantão se recusarem a aceitar essa triste realidade.
Argentina
Ainda não chegamos ao pico de contágio na América do Sul, mas já é possível ver quem fez o dever de casa. É na hora das graves crises que os bons líderes, capazes e inteligentes, fazem a diferença. Na Argentina, o presidente Alberto Fernández seguiu a ciência e optou por medidas próximas de um lockdown para achatar a curva de contágio. Resultado, o número de mortes pela covid-19 cresceu de 23 para 260 (+1.030%) nesses 35 dias. Portanto, bem abaixo da média de vítimas fatais na região.Brasil
No Brasil, encorajados pelo discurso da "gripezinha" de um presidente inconsequente, boa parte da população não levou a sério a doença (muitos ainda levam na brincadeira), até que começaram a faltar leitos de UTI e covas. As mortes no país saltaram de 159 para 7.321, uma alta de incríveis 4.504%. Seria ainda pior se alguns governadores e prefeitos não tivessem adotado medidas de isolamento ou distanciamento social, contrariando a vontade do presidente Jair Bolsonaro.Argentina x Brasil
O exemplo da Argentina revela que, se o mesmo fosse adotado aqui, vidas poderiam ter sido salvas. Lá em 30 de março, caso Bolsonaro tivesse adotado a mesma postura do governo argentino, e agora tivéssemos um aumento de 1.030% nas mortes (ao invés de +4.504%), o Brasil teria 1.797 mortes, isto é, 5.524 vidas poderiam ter sido salvas até o momento. Não é um cálculo aprofundado, porém, serve para mais uma reflexão sobre a gravidade da covid-19. Está ruim agora? Não, agora ainda está bom perto do que vem por aí.Venezuela
A tabela, com números oficiais das autoridades de saúde de cada país, mostra o Brasil com o segundo pior cenário, atrás do Peru. Provavelmente, o Peru tenha testado mais que o Brasil, que ainda assim não tem o pior cenário de covid-19. Pelo que tenho lido no noticiário internacional, é possível crer que Venezuela e Equador liderem esse ranking – o primeiro por esconder os casos e o segundo, pela quantidade de subnotificações. O ruim de qualquer ditadura é a falta de transparência.Equador
O que se passa no Equador é o que pode vir a ocorrer em várias cidades brasileiras. O coronavírus cobra uma fatura alta e, quanto maior for a irresponsabilidade dos governantes diante dos alertas dos especialistas, maior é a "conta" em vidas. Em Guayaquil (epicentro da doença no Equador), a prefeita Cynthia Viteri diz que "não há espaço nem para vivos nem para mortos". Isso começa a ocorrer aqui, nas cidades mais afetadas.Meme
Tempo
Se prepare, vem frio por aí. Na segunda onda de frio deste outono, as temperaturas podem despencar para até 8°C em Maringá, na quinta (7). As máximas entre quarta e quinta não passarão de 22°C, segundo o instituto Simepar.☕ Ulisses é o 4º mais bem avaliado em ranking liderado por Paranavaí
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