25/04/2020
Com Agência Brasil – Num dia de nervosismo no mercado brasileiro, o dólar comercial ultrapassou a barreira de R$ 5,60 e fechou no maior valor nominal (sem considerar a inflação) desde a criação do real. A moeda encerrou a sexta-feira (24) vendida a R$ 5,668, com alta de R$ 0,14 (+2,54%).
O euro comercial foi vendido a R$ 6,116, fechando acima dos R$ 6 pela primeira vez na história. Com isso, uma nota de 500 euros passa a valer R$ 3.058.
Em relação ao dólar, a cotação começou o dia em torno de R$ 5,55, mas aproximou-se de R$ 5,70 após a demissão do ministro. Na máxima do dia, por volta das 14h50, a moeda chegou a ser vendida a R$ 5,74.
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A alta – tanto do dólar como do euro – poderia ter sido maior caso o Banco Central (BC) não tivesse intervindo no mercado. A autoridade monetária fez quatro leilões de venda direta de US$ 2,175 bilhões das reservas internacionais e dois leilões de venda com compromisso de recompra de US$ 700 milhões. O BC fez ainda leilões de contratos novos de swap (venda de dólares no mercado futuro), mas o resultado não foi divulgado. A divisa acumula alta de 41,25% em 2020.
Além da renúncia do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mercado está sendo influenciado pela perspectiva de queda dos juros. Na quarta (22), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que o cenário para a Selic (taxa básica de juros) mudou depois da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em países emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais por estrangeiros. As tensões políticas internas também interferiram no mercado.
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Em relação aos demais países emergentes, o real foi a moeda que mais se desvalorizou na sexta. O Ibovespa descolou-se do mercado externo. Influenciado pela recuperação da crise de petróleo e por um pacote de ajuda a empresas norte-americanas, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com ganhos de 1,11%.
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Com Agência Brasil – Num dia de nervosismo no mercado brasileiro, o dólar comercial ultrapassou a barreira de R$ 5,60 e fechou no maior valor nominal (sem considerar a inflação) desde a criação do real. A moeda encerrou a sexta-feira (24) vendida a R$ 5,668, com alta de R$ 0,14 (+2,54%).
O euro comercial foi vendido a R$ 6,116, fechando acima dos R$ 6 pela primeira vez na história. Com isso, uma nota de 500 euros passa a valer R$ 3.058.
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Efeito Sergio Moro: Euro vendido a R$ 6,116 |
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A alta – tanto do dólar como do euro – poderia ter sido maior caso o Banco Central (BC) não tivesse intervindo no mercado. A autoridade monetária fez quatro leilões de venda direta de US$ 2,175 bilhões das reservas internacionais e dois leilões de venda com compromisso de recompra de US$ 700 milhões. O BC fez ainda leilões de contratos novos de swap (venda de dólares no mercado futuro), mas o resultado não foi divulgado. A divisa acumula alta de 41,25% em 2020.
Além da renúncia do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mercado está sendo influenciado pela perspectiva de queda dos juros. Na quarta (22), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que o cenário para a Selic (taxa básica de juros) mudou depois da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em países emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais por estrangeiros. As tensões políticas internas também interferiram no mercado.
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Em relação aos demais países emergentes, o real foi a moeda que mais se desvalorizou na sexta. O Ibovespa descolou-se do mercado externo. Influenciado pela recuperação da crise de petróleo e por um pacote de ajuda a empresas norte-americanas, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com ganhos de 1,11%.
Bolsa em queda
A bolsa operou o dia inteiro em queda, mas despencou depois do anúncio da demissão de Moro. O índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores brasileira, caiu 5,45%, fechando aos 75.331 pontos, no menor nível desde 6 de abril. Por volta das 12h30, o índice chegou a cair 9,5%, ameaçando o acionamento do circuit breaker, quando as negociações são interrompidas por meia hora quando o recuo supera os 10%.☕ Moro deixa o governo após interferência política de Bolsonaro na PF
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